brilhante, de rosto posto em tudo o que crias-te, ó Sol.
Sorri, mesmo com noção que, naquele autocarro que me levava embora,
qualquer um me podia julgar como uma louca: mas isso não era, não sou - só
por amar-mos o simples,
só por sentir-mos o quente do simples,
só por sermos felizes pelo simples,
não somos seres irracionais, doidos varridos.
Senti-me cheia, completa, como há muito precisava; senti-me ali, senti-me presente, senti-me perfeita com o que sou (não perfeita em relação aos outros, perfeita em relação a mim, satisfeita, contente), senti-me longe e demasiado perto.
Pousei a mão no vidro - apenas suspirei:
"Está um céu lindo."