A aproximação da fera é fatal: de treino rigoroso, espreita por entre as ervas a presa mais apetecível, aquela que quer atormentar perante todos, a única que nos seus olhos de rubor raivoso mostra-se como resposta ao seu desprezo.
Adianta o passo, de modo silencioso: apenas os seus ouvidos apurados sentem a vibração da secura do solo a cada peso do seu andar...
Enrola o seu corpo, entorta a coluna, activa o veneno das suas glândulas. O momento está prestes a chegar, aquele segundo único, aquele instante perfeito: não neste tique taque, nem neste, mas...
AGORA!
A presa é devorada, mais um desequilíbrio num habitat - malditos e reles seres "desbalançados"!
E isto é, sem dúvida, resultado da tentativa de estudo da matéria de Ciências do Ambiente.